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sábado, 29 de março de 2008

Billy Graziadei é vocalista da banda Biohazard, que toca em SP em maio


Biohazard: "Voltar com a banda foi como fazer sexo com ex"

O Biohazard, um dos principais grupos de rock dos anos 90, que fez sucesso com sua mistura de rap, metal e hardcore está de volta ao completar os 20 anos de carreira. Pela primeira vez em 12 anos os integrantes originais voltaram a se reunir em uma turnê comemorativa que passa pelo Brasil no dia 17 de maio.

Em uma entrevista descontraída com o vocalista da banda, Billy Graziadei, entre visitas a lojas de discos na Galeria do Rock, em São Paulo, o cantor falou sobre a banda, a música brasileira e comparou o reencontro com os antigos companheiros a uma noite de amor com uma ex-namorada.
O Biohazard surgiu em 1988 e lançou dez discos, entre eles álbuns fundamentais do rock pesado, como Urban Discipline e Mata Leão. Em 1995, o guitarrista Bobby Hambell deixou a banda. Agora, em 2008, Bobby retorna e os integrantes originais preparam uma turnê com os sucessos da banda, que se apresenta no primeiro dia do festival Maquinaria Rock Festival, que acontece em São Paulo, no Espaço das Américas, nos dias 17 e 18 de maio.
Confira a entrevista com Billy Graziadei, vocalista do Biohazard:
Como surgiu a idéia de voltar a tocar com todos os integrantes originais da banda?A idéia foi do nosso empresário. Para mim o Biohazard nunca foi um negócio - talvez por isso nunca ganhamos tanto dinheiro. Quando ele veio com a idéia, dizendo que até o Bobby tinha topado, eu não tinha como recusar. A banda é minha vida e aqueles caras são meus irmãos.
E como foi o primeiro reencontro?Sabe quando você tem uma namorada e vocês brigam o tempo todo? Aí se separam, colocam a cabeça no lugar e voltam a conversar. Quando vocês se reencontram e você transa com ela pela primeira vez, pensa: 'É isso que eu quero, vamos tentar sem as brigas agora!'. Foi isso que aconteceu. Como toda família a gente teve as nossas brigas, mas tocar com eles de novo foi demais.
O show do Brasil terá novidades, músicas novas, ou apenas os sucessos da banda?Posso te dizer que o show em São Paulo vai ser "porrada" (arrisca o cantor em português). Temos tantas músicas que foi difícil decidir o que tocar. Eu amo o Brasil e poder tocar aqui com o Biohazard é incrível. Viemos para cá em 1996, mas o Bobby não estava mais conosco. Quero que ele sinta esse energia.
E como surgiu a sua ligação com o Brasil? Você já teve até bandas com músicos brasileiros.Sou gringo de nascimento, mas meu coração está aqui. Minha mulher e a minha filha são brasileiras, amo o Brasil, amo as pessoas, amo caipirinha, meu sonho é poder morar aqui, praticar jiu-jitsu, aprender a falar melhor o português. Os brasileiros tem uma ligação emocional com a música que eu nunca vi em nenhum outro lugar. E comigo funciona assim. Gosto que a música me cause emoção.
Como foi o trabalho com músicos brasileiros?Os músicos brasileiros são bem melhores que os americanos (risos). Os brasileiros fazem tudo com muito "tesão", e na música não é diferente. Os músicos com quem toquei aqui, que estão atualmente com a banda Endrah, são os melhores que eu já vi tocar.
O Biohazard é de Nova York e nasceu em uma época na qual era comum o confronto entre grupos das costas leste e oeste nos EUA. Como você vê os confrontos de jovens hoje em dia, que inclusive ocorreram neste local onde estamos, a Galeria do Rock?A história se repete. O hardcore, o punk, o rap, sempre estiveram aí e sempre vão existir. É meio natural que ocorram confrontos dos fãs desses estilos com fãs de estilos da moda, como o emo, ou o rap-metal. Esses estilos vão passar, esses jovens vão crescer. Infelizmente as brigas e os confrontos fazem parte deste processo.
E o que os fãs podem esperar dessa nova fase do Biohazard?Eu posso garantir que eu vou dar o sangue no palco por aqueles garotos que vão estar ali e nos deram esse apoio nesses 20 anos. Toco no festival com o Biohazard e com minha outra banda, o Suicide Scene, no domingo, então estou realizando um sonho. Os planos são gravar novas canções com o Biohazard, mas vamos pensar nisso mais pra frente. Agora só pensamos no show.

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